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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Real ou virtual?

Estamos vivendo uma era complicada, as pessoas preferem o virtual, não querem mais nada que seja pessoal e deveria ser o contrário todos deveriam preferir o pessoal que é íntimo, próximo, real...
Quantos amigos você tem nas redes sociais? Com quantos você conversa? Quando está triste, precisando de uma palavra de conforto, quantos estão presentes? Se você marcar um programa público com eles pela internet, quantos realmente estarão ao seu lado no evento?

Infelizmente temos muitos conhecidos e poucos amigos, as conversas não passam mais de respostas monossilábicas, as redes sociais se ocuparam em preencher os vazios e desta forma o diálogo está morrendo.


Sabe o que me incomoda demais? Eu estar conversando com uma pessoa  e esta estar olhando para o monitor do computador, ou, a tela do celular... Eu paro de falar na hora é inadmissível pessoas se tornarem tão ignorantes por conta de um instrumento que deveria facilitar a vida.

As pessoas estão se tornando imbecis, passam a maior parte do dia com os olhos grudados no celular, preferem conversar pelo whatsapp do que pessoalmente, optam por gravar vídeos no lugar de se encontrar mesmo que rapidamente para tomar um café, trocar duas palavras e se despedir com um abraço.

Onde foi parar o amor? Cadê a aproximação? Novamente pergunto: onde está o companheirismo?

Os relacionamentos também passaram por uma transformação drástica, se tornaram sem compromisso, sem amor, algo como uma coisa descartável, você conhece alguém, conversa por mensagem, sai, mantém outros “relacionamentos” como estepe porque se não der certo, já existe alguém na sequência... A fila anda...

Não podemos construir relacionamentos sem base, compromisso, amor e valores. Precisamos deixar de lado o virtual e viver o real, olhar as pessoas nos olhos enquanto conversamos, sair com os amigos sem ficar olhando para o celular, deixar a tecnologia de lado nos momentos que estamos acompanhados. Fazer o virtual se tornar real, deixar de ser impessoal para ser pessoal, amar sem restrições, encarar os imprevistos, mergulhar nos relacionamentos e viver a vida real e não a virtual “perfeita” cronometrada e vazia...

Que tal viver sem as cadeias da tecnologia? Vamos tentar?